Retrato dos pais equilibristas

A revista Época deste final de semana saiu com uma matéria completa e sensível descrevendo a vida de alguns pais equilibristas aqui no Brasil. O ponta pé inicial da reportagem foi um estudo publicado pelo Boston College, universidade de Massachusetts, chamado O novo pai – Explorando a paternidade no contexto da carreira. Em geral, ele concluiu que os homens americanos sofrem mais para atender às cobranças em casa e no escritório.

Além de dar exemplos de pais que se desdobram ou até, como várias equilibristas(me incluo nessa), abriram mão da carreira tradicional e cortaram horas de trabalho para se dedicar aos filhos. Tem o exemplo do “dono de casa”, do pai divorciado, com dois filhos do primeiro casamento e um do segundo, do que largou o emprego como publicitário e foi trabalhar em casa e de outro que trabalha meio período. O bacana são gráficos com porcentagens que contam como eles dividem seu tempo durante o dia, ressaltando que alguns cuidam da casa e fazem comida.

No texto principal, sobressaem os temas que já comentamos por aqui: o jeito como a mulher considera o lado  profissional apenas parte de sua vida, a recente valorização da família pelo homem, o equilíbrio de homens e mulheres no mercado de trabalho (nos EUA elas são 55%, aqui somos 41,4% da mão de obra empregada). Claro, comentaram o número de horas gastas por homens e mulheres no trabalho doméstico (pra mulher sempre sobra bem mais) e a diferença gritante entre licença-maternidade e licença-paternidade.

Mas o mais interessante, a meu ver, são dois pontos que retratam uma dificuldade enfrentada pelas mulheres nessa transformação. Apesar de muito bem sucedidas em suas carreiras, elas não querem abrir mão do poder que têm em casa e, principalmente, com os filhos.  E um reflexo disso é que – incrível, comprovado na pesquisa americana! – elas subestimam a contribuição do marido dentro de casa. Será que também já não vimos este filme antes? Afinal as mulheres também saíram para o mercado de trabalho para se sentirem úteis e valorizadas. Na minha opinião, é o trabalho doméstico e também a dedicação integral ou semi-integral às crianças que andavam desvalorizados e agora vale revertermos este processo.

Vejam, no exemplo abaixo, se o discurso deste pai (copiado da matéria) não é totalmente compatível com o de qualquer equilibrista?

O engenheiro Fernando José Alves da Silva, de 46 anos, não abriu mão de estar com os filhos mesmo depois do fim de seu primeiro casamento, há nove anos. “Não há o que pague a alegria de encontrar meus filhos sorrindo, de curtir alguns momentos com eles”, diz Fernando. Pai de Andrezza, de 13 anos, e de Lucas, de 9, ele detém a guarda compartilhada das crianças e fica com elas semana sim, semana não. Fernando casou-se novamente há três anos e teve seu terceiro filho, Guilherme, hoje com 1 ano. Funcionário de uma refinaria em Duque de Caxias, ele mora na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Trabalha dez horas por dia, mas reserva o fim da tarde e a noite para estar com os filhos. “Quando dá, tento pegar na escola, faço lição de casa junto, levo o filho no futebol, tento brincar com eles, me desdobro ao máximo”, diz Fernando. Como sua rotina é muito pesada, nem sempre ele consegue. Já perdeu eventos na escola dos filhos por causa do trabalho. “Não posso parar de trabalhar, preciso pagar o colégio, as contas, o apartamento, manter o padrão de vida. Então preciso arranjar um jeito de equilibrar as coisas”, afirma Fernando. “É muito difícil combinar trabalho e família. Ficar tranquilo é o mais importante para conseguir conciliar.”

A solução que Fernando encontrou é a melhor saída para fugir de mais uma fonte de estresse. “A carga de cobrança em cima dos pais e da forma que eles cuidam dos filhos é uma barreira. Cada vez mais os pais estão perdidos com tantas recomendações e cobranças”, diz Rosa Macedo, da PUC-SP. “O caminho mais rápido para o descontrole é culpar-se e idealizar a forma de criar os filhos.”

Até mesmo a culpa então, começa a assolá-los… consequência direta dessa vida de equilibrista! Quem quiser ler a reportagem completa, basta acessar Filhos x trabalho. Só pra completar, foi meu marido, que é antenado e, na minha opinião, um ótimo pai equilibrista, quem me enviou o link por e-mail. [Maggi Krause]

Mulheres falam, ouvem e compram!

Todo mundo diz que mulher fala muito. Nunca comparei nem vi estudos que comparam o número de palavras que disparamos diariamente comparativamente aos homens. Mas uma coisa é certa: as mulheres falam muito sobre marcas. Segundo estudos americanos, quando a mulher gosta de uma marca, 96% delas anima-se a dividir a boa nova com uma outra pessoa. E ao longo de uma semana, elas citam marcas em suas conversas, online ou offline, 92 vezes!

Considerando a indústria de consumo, essa informação é fundamental para a estratégia das marcas. Sabe-se também que a palavra feminina, como indicação de marcas, é bastante confiável. 62% das mulheres acreditam que as dicas de consumo transmitidas por outras mulheres têm credibilidade e 51% delas compra produtos com base nessa recomendação.

Mas quais são as marcas que estão “na ponta da língua” das mulheres ou na “ponta do clique”, no caso online? Infelizmente não tenho essa informação para o Brasil, mas nos USA,  o NBCU (Universal´s Women & Lifestyle Entertainment Networks) constrói mensalmente o Brand Power Index. Esse índice baseia-se em fontes online, como redes sociais e offline.

As 10 marcas mais faladas no mês de agosto foram:

1. Wal-Mart

2. Target

3. Verizon

4. EBay

5. AT&T

6. Coca-Cola

7. Bank of America

8. Ford

9. Amazon.com

10. Pepsi

Olhando para essa lista de marcas que  renderam conversas, consigo ver que há uma combinação de marcas tradicionalmente femininas, como Wal-Mart e Target, mescladas com marcas mais tradicionalmente masculinas, como Bank of America e Ford. Isso é mais um indício de que o mundo caminha muito mais para marcas  “unissex” do que para marcas que possuem feudos tão definidos.  Homens e mulheres poderão, cada vez mais, transitar em múltiplos espaços e em múltiplas marcas.

Quando penso nas equilibristas em particular, acho que esse efeito de boca-a-boca das marcas é ainda melhor. Somos ávidas por dicas que possa tornar nossa vida mais fácil, menos estressante e mais organizada. Acho que desenvolvemos um radar especial para captar as boas dicas.

Fica então o alerta para as empresas: as mulheres

falam, ouvem e compram!

Mais pais criando filhos sozinhos

[Olhar de pesquisa]

Pesquisa mostra que percentual de famílias compostas por pais que criam os filhos sozinhos, sem a  presença da mãe, aumentou.

Em 1993 as famílias com essa característica correspondiam a 2,1% do total de famílias. Em 2006, ano da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o índice foi de 2,7%. O dado faz parte da 3ª edição da pesquisa Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, realizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), divulgada em setembro de 2008. Apesar de o crescimento parecer tímido, a pesquisadora do Ipea Natália de Oliveira Fontoura considera que ele pode indicar uma tendência de mudança no comportamento da sociedade. “Isso pode indicar uma mudança na percepção social de atividades que historicamente eram consideradas femininas ou masculinas”, explica Natália.
A pesquisa analisou os dados da Pnad com o objetivo de interpretar microdados que não fizeram parte do recorte dado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2006. Além da quantidade de famílias com filhos criados pelo pai, os pesquisadores também observaram a média de horas semanais dedicadas a afazeres domésticos. Nesse caso, apesar de as mulheres ainda dispensarem muito mais tempo a essas atividades que os homens, a diferença entre os dois caiu.
Em 2001, elas cuidavam de tarefas domésticas em média 29 horas por semana, enquanto eles passavam 10,9 horas nesse tipo de trabalho. Já em 2006, a média de horas delas caiu para 24,8, enquanto eles passaram a trabalhar 10 horas.
Entretanto, a pesquisadora do Ipea chama a atenção para o fato de que o tempo dedicado a afazeres domésticos, na realidade, possa ser maior, especialmente para as mulheres. “É que muita gente não contabiliza o tempo de cuidado com as crianças ou idosos, por exemplo, como afazeres domésticos. Isso pode interferir no dado para baixo”, explica a pesquisadora.

fonte: Radiobras, set 2008

Mais ou menos? Difícil equação

[Cecília Troiano]

Recentes estudos indicam que as mulheres ocupam algo em torno de 12% dos postos de diretoria nas empresas. Se somos 40% da população economicamente ativa, por que essa diferença tão grande? Por que as mulheres ainda são minoria em postos de liderança dentro das empresas? Há algumas hipóteses que são levantadas em torno dessa questão.

A hipótese mais comentada é a de que as mulheres chegaram anos depois dos homens ao mercado de trabalho e ainda levará outros tantos anos para atingirmos as posicões que os homens ocupam hoje. Há ainda os que dizem que há menos mulheres porque o board das empresas é definido por homens, que acabam dificultando a entrada das mulheres nos postos mais altos das companhias.

Tudo isso pode ser verdade. Mas há um outro ponto que gostaria de levantar. As mulheres querem chegar aos postos mais altos dentro das empresas? As mulheres querem mesmo ser “CEOs”? Tenho lá minhas dúvidas…

Tenho certeza de que as mulheres querem muito exercer sua faceta equilibrista. Desempenhar todos os papéis, de dona de casa a profissional, sem abrir mão de nenhum outro. Mas as mulheres também sabem que assumir postos de liderança nas empresas significa abrir mão de outros papéis e prazeres que ela tanto preza. Mais compromissos e responsabilidade nas empresas significa automaticamente menos horas com a família, menos tempo para os cuidados com o corpo. Mais viagens de negócios, mais noites fora de casa. Menos eventos na escola dos filhos que ela poderá estar presente, mais culpa…Mais rendimentos e confortos pessoais também. Menos tempo para usufruir disso tudo com a família…

Para cada aspectos que ela agrega de positivo há uma cobrança imediata. Para cada mais, há um menos. Nada vem de graça! Para a equação, cheia de mais e menos, não tenho uma resposta, mas sim uma questão: afinal de contas, o que queremos?

Sacrifícios pela carreira

Pesquisadores ouvem mais de 250 mulheres no topo da carreira e identificam os obstáculos às altas exigências da vida executiva. Insatisfação com o desequilíbrio entre trabalho e rotina pessoal é a maior queixa, embora a carreira seja um fator de realização. 

Sem culpa, os executivos homens, casados e com filhos, alguns com mulheres que também trabalhavam, soltavam pérolas que caíam como fósforos acesos em palha seca no lado feminino, do tipo: “quando estou estressado, corro na praia, jogo tênis durante umas duas horas depois do trabalho e quando chego em casa estou relaxado”, ao que as executivas respondiam: “ah, é?! E quando você chega em casa, sua mulher já pôs os filhos para dormir? Eu não posso fazer isso, quem cuidaria das minhas crianças?” As executivas entrevistadas disseram que seus maridos, muitos deles também executivos, raramente ajudam nas tarefas com os filhos do casal.

Parece incrível, mas o parágrafo acima figura no estudo A Super Executiva às voltas com Carreira, Relógio Biológico, Maternidade, Amores e Preconceitos, dos autores Betania Tanure, Antonio Carvalho Neto, Juliana Oliveira Andrade. Eles analisaram uma pesquisa quantitativa com 222 respondentes, mulheres executivas no topo da carreira em 344 das maiores empresas do país. Na fase qualitativa, ouviram 48 mulheres de 10 empresas de vários setores. Também ouviram 215 executivos homens.*

No resultado, identificaram os maiores obstáculos à carreira executiva das mulheres:

– preconceitos muito arraigados

– pressão do relógio biológico

– cuidados com os filhos recaindo sobre as mulheres versos uma jornada de trabalho muito extensa.

– dificuldades com o parceiro

Entre outras constatações, algumas são bem interessantes:

–  constituir família produz um impacto positivo na carreira do homem (foram ouvidos também 215 executivos homens na mesma pesquisa), já as mulheres com filhos pequenos investem mais na família e menos na carreira.

– devido à disponibilidade de mão-de-obra barata, as mulheres executivas contam com ajuda de empregadas domésticas, babás e outras profissionais, que assumem tarefas como o cuidado com o dia a dia dos filhos, alimentação e higiene destes, entre outros.

– Tarefas não “terceirizáveis”, como a orientação quanto a valores e definição de limites para as crianças, são uma carga adicional para a mulher executiva.

– Horas excessivas de trabalho geram ausência constante da mulher do lar. Quando estão presentes, podem sofrer de ausência psicológica e ainda estarem ligadas ao trabalho por celular, e-mail, blackberry… Todo o tipo de ausência gera na executiva um grande sentimento de culpa.

– Os primeiros anos de ascensão da carreira profissional (dos 27 a 34) se sobrepõem aos anos mais apropriados biologicamente para a maternidade.

* pesquisa publicada em 2006.

Novos padrões culturais nas famílias

[Maggi Krause]

No mês de setembro, vieram à tona dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2007). Por isso, o Vida de Equilibrista não resistiu em colocar no ar estes novos números, mesmo que eles não se refiram à mães grávidas de primeiro filho, eles refletem totalmente o espírito do nosso título da quinzena: TEMPO DE MUDANÇA.

Em 13 anos, as famílias formadas por casais com filhos e chefiadas por mulheres aumentaram 10 vezes.

Passaram de 3,4%, ou pouco mais de 200 mil famílias, em 1993, para 14,2%, ou mais de 2 milhões de lares, em 2006. *

*Pesquisa Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), feita com base no PNAD de 1993 a 2007.

“Em se tratando de um fenômeno de natureza tão complexa, como são as transformações de padrões culturais e visão de mundo, do ponto de vista simbólico uma mudança desse tipo num período de dez anos é significativa e impactante. Tais dados, tais mudanças apontam para um questionamento do lugar simbólico do homem como o provedor exclusivo”, acrescenta o estudo.

  • Aumentou a participação feminina no mercado de trabalho
  • 46% da população feminina estava ocupada ou à procura de emprego em 1996.
  • 52,6% da população feminina estava ocupada ou à procura de emprego em 2006.

Principais causas (apontadas pelo IPEA):

  • Aumento da escolaridade feminina
  • Queda da fecundidade (em 2007, a taxa ficou pela primeira vez abaixo do nível de reposição: 1,95 filho por mulher, em média)
  • Oportunidades oferecidas pelo mercado
  • Mudanças nos padrões culturais

Mulheres ainda ganham menos

Em 2007, enquanto a média mensal nacional masculina recebeu cerca de R$ 1.009,00 mensais, as trabalhadoras ganharam apenas R$ 666,00 no mesmo período.

Homens já cuidam mais dos filhos

2,1% para 2,7% foi o crescimento das famílias formadas por homens cuidando sozinhos dos filhos.

“Embora tímido, o crescimento dessas famílias masculinas tem sido acompanhado de perto por pesquisadores por ser um indício de mudanças comportamentais no que se refere aos padrões hegemônicos da masculinidade brasileira. Ele assume a responsabilidade tanto pela provisão quanto pelo cuidado da sua prole”, diz o levantamento do IPEA.

Saiba mais sobre a pesquisa – A equipe da PNAD entrevistou cerca de 400 mil pessoas em quase 148 mil domicílios por todo o país. Além de rendimento e ocupação no mercado de trabalho, o estudo investigou dados gerais da população, migração, educação, família e características dos lares brasileiros.

Avós na liderança

[Cecília Troiano]

As pesquisas apontam que elas são personagem fundamental nessa logística intrincada das mães que trabalham. As avós (mães da mãe ou do pai) são as pessoas mais confiáveis para se entregar o netinho e sair para a labuta. Veja esses dados da pesquisa quantitativa feita para o livro “Vida de Equilibrista, dores e delícias da mãe que trabalha”.

Onde ficam os filhos enquanto a mãe trabalha?

61% escola **

43% em casa

24% na casa dos avós!

** principalmente crianças com mais de 3 anos

As mães que têm só um filho são as que deixam mais com avós (27%, contra 19% das que têm 2 ou mais filhos).

Também é opção maior entre assalariadas (28%).

Para se ter uma idéia da importância dos avós para as mães que trabalham, quando a criança fica em casa, em 44% dos casos quem fica responsável por ela são os avós.

Eles cuidam das crianças mais do que empregadas (39%) ou babás (21%). Opai/companheiro fica com a criança em 13% dos casos enquanto a mãe trabalha.

A pesquisa Singulares, da Philips, também perguntou qual a pessoa reponsável pelos filhos no horário de trabalho das funcionárias da empresa. Em 44% dos casos, eram mãe/pai das entrevistadas e 6% dos casos a sogra, ou seja, em 50% dos casos são os avós os responsáveis pela criança enquanto a mãe está fora.

Mãe não combina com cartão de ponto

[Cecília Troiano]

Recentemente foi divulgada uma pesquisa intitulada ‘Mães Magnatas’, realizada pela Yell.com, uma empresa americana. Esse estudo aponta que 40% das mães que criaram seu próprio negócio tiveram a idéia quando estavam grávidas ou dentro de um ano após o nascimento do bebê.

Além disso, 92% das empresárias com filhos atribuem o sucesso nos negócios a uma série de habilidades que desenvolvem durante a experiência da maternidade. Entre essas habilidades estão a capacidade de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, planejamento de atividades futuras e eficiência.

Há um outro levantamento, este brasileiro, recém divulgado pelo GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que aponta que as mulheres detém 52% das iniciativas de novas empresas lançadas no Brasil. Em 2006 esse patamar era de 43%.

Não acho que esse número seja alto e crescente porque as mulheres são mais empreendedoras do que os homens. Minha hipótese é a de que, para muitas mulheres, a entrada no mercado de trabalho é mais fácil pela “porta” do negócio próprio. Além de ser também uma alternativa percebida (não quer dizer que seja assim) como mais adaptada para o enorme contingente de mulheres que vêem no negócio próprio uma opção de trabalho mais flexível em termos de organização dos horários.

Na pesquisa que desenvolvi para a construção do meu livro – “Vida de Equilibrista: dores e delícias da mãe que trabalha” – 30% das mulheres ambicionavam ter um negócio próprio. Ou seja, nem todas conseguem realizar esse sonho mas ele está presente nas cabeças e nos corações das brasileiras.

Como diz uma mãe paulista: “Mãe não combina com bater cartão”. Pelo jeito não é só ela que pensa assim!